No final desta pandemia os hábitos de consumo e as empresas jamais voltarão a ser as mesmas; muitas jamais reabrirão e outras irão alterar profundamente a sua forma de estar.
Há, entretanto, que assegurar a manutenção e salvação de um aparelho económico e ter em especial atenção setores mais afetados como sejam o comércio e serviços; falamos de milhares de empresas de reduzida dimensão, sem grandes reservas financeiras, onde a venda diária é a única fonte de sustentabilidade ou de constituição do seu fundo de maneio.
A NERC por acreditar que muitas destas empresas não conseguirão fazer face às despesas afirma que são precisas medidas urgentes onde o Estado funcione como garante, que vão ao encontro da necessidade da maioria das micro e pequenas empresas tal como foi feito em tempo oportuno no Turismo; restauração e similares e indústria, tendo em conta que as empresas do comércio e serviços locais, de proximidade e dos Centros históricos das cidades necessitam de liquidez imediata para fazer face às suas obrigações.
Note-se que estas linhas de crédito não deixam de ser uma forma de as empresas se endividarem para de futuro, uma vez que não existe qualquer tipo de apoio a fundo perdido, ou mesmo as taxas de juro que sendo baixas são muito acima daquilo que devia ser e sendo assim a NERC exige taxas justas a serem aplicadas pelo sistema financeiro.
Por outro lado, não deixamos de exigir urgência na disponibilização dessas mesmas linhas de crédito, prevendo-se que o capital chegue às empresas ainda em abril sob pena das empresas entrarem em colapso. A maioria das empresas afetadas deixou de faturar, com quebras de mais de 80% desde os primeiros dias de março e terão as portas fechadas pelo menos até fins de abril. Por isso é necessário para tempos excecionais, medidas de rápida execução e de fácil acesso.
Deve também ser exigido aos bancos a moratória dos empréstimos das empresas, bem como a abolição das taxas fixas mensais que se paga dos TPA pelo menos durante estes meses de março, abril, maio e junho.
Deve também o governo arranjar uma solução do apoio aos sócio-gerentes das micro-empresas em geral de todos os sectores, o que é de elementar justiça.
Segundo o Presidente da NERC, Horácio Pina Prata defendemos e exigimos que é necessária maior injeção de capital por parte do governo, mas acreditamos que o Governo Central prosseguirá com a atitude positiva e que criará com caracter de EMERGÊNCIA a linha de crédito especifica para o comércio e serviços no valor mínimo de 1.000 milhões de euros podendo ser reforçada em caso de necessidade.
A Direção da NERC
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